06 jan 10: retiro criativo - Palmeiras e Vale do Capão

Participantes: Jerusa Messina, Cibele Lucena e Peetssa, do Contrafilé; Nelma Pereira e Valneide Souza do Movimento Avante Lençóis; Joás, Yara e Nega, do GAP - Grupo Ambientalista de Palmeiras; Olivia Taylor, da BRAL; Túlio Tavares e Flávia Sammarone.


Percebendo nos encontros anteriores com Olivia, Nelma e Valneide a necessidade de realizarmos um “retiro”, para uma troca mais informal e “curtida”, propusemos uma ida ao Vale do Capão, onde estão instalados nossos colaboradores Túlio e Flávia.


Este Retiro Criativo, fora de Lençóis, foi a nossa primeira proposição para criar um “novo grupo”, formado por representantes dos grupos envolvidos no projeto. Um espaço para criar cumplicidade e, a partir daí, reconhecer e compartilhar o que é comum numa reflexão coletiva.


Uma série de acontecimentos se desenvolveram ao longo do caminho. Passando por Palmeiras, trombamos com o caminhão de coleta do GAP, imediatamente reconhecido por nossa guia espontânea Nelma. Conhecemos Joás, Nega e Yara, lideranças importantes do Grupo Ambientalista de Palmeiras.


O GAP (Associação Grupo Ambientalista de Palmeiras) é uma ONG que atua na defesa, conservação e recuperação do meio ambiente da Chapada Diamantina. Foi criado por jovens de Palmeiras no inicio da década de 90 e hoje é uma das ONGs mais representativas do Parque, com cadeira titular no Conselho Estadual de Meio Ambiente CEPRAM em 2007 e na Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Estado da Bahia CIEA-BA, representação no conselho do parque nacional Chapada Diamantina e reconhecimento de utilidade pública municipal e estadual. Atualmente realiza o monitoramento do Morro do Pai Inácio, reflorestamentos na margem do Rio Preto, Horto Florestal, Comunidade Digital e um Ponto de Cultura com os projetos: Arte-Capoeira, Lixo Nosso de Todo Dia, Brigada de Incêndios, Guias Turísticos e eventos sócio-ambientais e culturais no município de Palmeiras.





Carro do GAP fazendo coleta de material reciclável em Palmeiras


No espaço do Horto, uma das sedes do GAP, conversamos sobre os conflitos de um processo continuo de resistência. Exaustão. Tristeza. Vida pessoal x luta. Junto com isso, uma certeza de se estar fazendo o que deve ser feito e um reconhecimento coletivo do papel de cada um dos presentes, para uma tomada de consciência comunitária.










Espaço Horto Florestal - sede do GAP


Só o fato de cada grupo parar para contar sua história, faz com que retome o potencial da coisa, o que impulsiona o trabalho, a vida. O encontro cataliza a transformação, não macro, social, mas da postura em relação ao seu fazer cotidiano e assim acontece uma revitalização do “sentido” que parecia perdido.

Banho de rio na casa de Túlio e Flávia


Conversa sobre a história do Avante Lençóis na Casa de Túlio e Flávia.

desenho: Túlio Tavares


Reizado no Vale do Capão


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